sexta-feira, 9 de março de 2012

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A Depressão em Portugal

Um em cada cinco portugueses sofre de perturbações psiquiátricas

Um em cada cinco portugueses sofre de perturbações psiquiátricas, constata o primeiro estudo que faz o retrato da saúde mental em Portugal. Em comparação com dados de outros seis países europeus Portugal é o que tem a prevalência mais alta, com números que se aproximam dos Estados Unidos, "o país com maior prevalência de perturbações de psiquiátricas no mundo", disse hoje o coordenador nacional de Saúde Mental, Caldas de Almeida.


"Portugal tem um padrão atípico em termos europeus", constata o responsável, que apresentou hoje o estudo na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em Lisboa. Isto porque o inquérito realizado junto de 3849 portugueses (uma amostra representativa da população portuguesa) revela que 22,9 por cento manifesta sintomas que os colocam na categoria da perturbação mental, um número que só se aproxima dos 26,3 por cento americanos.
A prevalência nacional está muito distante dos países do Sul da Europa - Espanha só tem 9,2 por cento de prevalência e Itália 8,2 por cento - e mesmo assim longe dos dois países com prevalências maiores, como é o caso de França (18,4 por cento) e a Holanda (14,8 por cento).
No topo dos problemas estão as perturbações de ansiedade (16,5 por cento), as perturbações depressivas (7,9 por cento), perturbações de controlo dos impulsos (3,5 por cento) e as perturbações relacionadas com o álcool (1,6 por cento).
O estudo constata que os mais afectados são as mulheres, os jovens dos 18 aos 24 anos, as pessoas mais sós (separados, viúvos e divorciados) e pessoas com níveis baixo e médio de literacia.
Analisado o acesso a serviços de saúde constata-se que a grande maioria dos que sofrem de perturbações não têm acesso a qualquer tratamento médico, mesmo tratando-se de problemas graves (como a depressão major) - neste grupo 33,6 por cento não recebe tratamento. Verifica-se que a maioria das pessoas com doença mental recorre sobretudo aos médicos de família.
fonte: Jornal Público 24 de março 2010

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A dor de perder alguém...

Hoje não venho falar sobre mim, nem sobre depressão, mas sim prestar homenagem a alguém que partiu!
Um grande Homem que me acolheu de braços abertos e que me tratou sempre como uma neta, mesmo sem laços de sangue, e a quem eu amei e vou continuar a amar como avô.
Não consigo expressar em palavras a dor e a tristeza que sinto.
Obrigada pelo carinho, descansa em paz pois onde estiveres aí também és um "Herói" tal como aqui continuarás a ser, eu prometo que cuido dos teus "meninos".As lágrimas que chorámos por ti foi da saudade que já sentimos por não estares perto...
Deixo aqui um excerto de um poeta, pois são eles que tem o dom da palavra.


"É difícil suportar,
A dor da despedida,
Principalmente quando a partida,
É para nunca mais voltar."

Jair de Assis

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Aqui estou...

Ultimamente não tenho tido muita inspiração nem vontade para escrever e para dizer a verdade, nem tenho feito esforço nenhum para mudar isso.
A única coisa que me faz sentir bem é estar sentada a um canto do sofá a olhar para "ontem" e ver os programas nada interessantes da TV.
A vida está a passar á minha frente e eu estou a deixá-la passar, essa verdade dói muito!

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cortar o cordão

Sim, adoro ser mãe, é a palavra mais bonita que conheço depois de amor!
Quando soube que estava grávida estava tão feliz que parecia que caminhava sobre as nuvens, tocava na minha barriga a toda a hora, sentia-me a mulher mais feliz do mundo.
Durante a gravidez, tirando o primeiro trimestre, senti-me sempre tão bem.
Amei o meu filho desde o primeiro momento, adorava senti-lo a mexer dentro de mim, de conversar com ele e de ouvir música para bebés...
Li de tudo sobre bebés, mas nada nos prepara para o que vem a seguir ao momento em que nascem, nem quando estão doentes...
Quando nasceu foi o bebé mais lindo que alguma vez vi, todas as mães dizem isto, e era "meu", um pedaço de mim!
Senti um frio na barriga quando me apercebi "aquele pequeno ser precisa de mim para tudo", é verdade aquele "pedacinho de gente" precisava de uma mãe e de um pai (e tem um excelente pai) para sobreviver neste mundo. Isto assustou-me, seria eu capaz de dar conta do recado, e se me acontecesse alguma coisa o que seria dele? Era mesmo nova em idade e na nova "profissão", depois de passar a fase de "gata selvagem" em que era possessiva com o meu bebé, quase que "arranhava" a quem lhe queria pegar, ficava a "rosnar" a quem se aproximava, finalmente aprendi que ele estava cá não era só para mim, mas para o mundo, tal como uma vez ouvi dizer "os filhos passam por nós mas nunca são nossos".
É verdade, tive de cortar o cordão umbilical (3 meses depois) que me prendia a ele, sim desta vez era eu que estava presa a ele, e aprender a dividir, confesso que foi a melhor coisa que podia ter acontecido porque no fim do dia ele será sempre o meu bebé, o meu filho e eu serei sempre a sua mamã.
Em nove anos já me ensinou tanto, mais que qualquer livro e qualquer curso, já me deu tantas alegrias (diárias) e as lágrimas de alegria que já chorei!
Tento esconder dele quando estou em baixo, mas ele percebe, tantas vezes são os seus abraços apertados que me enchem de força e mimo, sim porque também sou mimada, uma mãe mimada.
Resumindo, sou uma verdadeira "mãe galinha", fui egoísta de inicio, aprendi que ele não era só meu, aprendi a ceder, aprendi a libertá-lo e o mais importante de tudo tenho sido eu e o pai, e iremos ser, a ensiná-lo e prepará-lo para a vida.
Mas vais ser sempre o meu "bebé da vida"!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Desabafos...



Há momentos, em que a tristeza toma conta de mim.
Momentos em que...eu queria gritar
momentos em que eu queria dizer tanta coisa,
que me vai na alma e no peito... Desabafar contigo, convosco.
Quantos de vós saberão tão bem do que falo!
Quantos de vós sentem o mesmo que eu!
E no entanto, da minha boca, não sai uma única palavra
ficam presa no silêncio da garganta
desmanteladas num sussurro amargo que se desfaz em lágrimas.
Tantas vezes essas lágrimas são minha companhia...

(autor desconhecido)

Não podia encontrar melhor descrição sobre aquilo que sinto todos os dias, a tristeza, as lágrimas que todos os dias correm pela minha cara, o silêncio...a solidão durante o dia, não ter ninguém para desabafar perto de mim, o "nó na garganta" quando eu preciso de falar sobre a dor que sinto no peito e na alma.
Tantas vezes quero gritar, gritar, gritar bem alto, mas as forças vão-se...
Por isso, pelos momentos que quero gritar e não posso ou não consigo, aqui vai:

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhahhhhhhhhhhhhhhhhahhhhhhhhhhhhahhhhhhhhhhhhhhhahhhhhhh